Fugindo à famosíssima máxima de “prognósticos, só no fim do jogo”, será curioso tentar imaginar o desenlace de dois casos que, à partida, têm algumas semelhanças. Refiro-me ao “Apito Dourado” em Portugal e ao escândalo com a Juventus em Itália. Há quem chame a este último “Pés Limpos”. Ambos andam à volta de influências em nomeações e actuações de árbitros no sentido de influenciar os resultados desportivos. Claro que até ao fim do julgamento todos são inocentes mas há evidências claras de que “algo de grave se passou”.
Em Itália o Sr Lucciano Moggi demitiu-se e a Juventus celebra o seu 29º título tristemente. Existe um risco real de despromoção. Numa Itália que nem tem tradição de grande rigor no cumprimento das leis, acredita-se que a justiça será consequente.
Que se passa em Portugal? Desde o primeiro dia que se assiste a uma guerra surda de competências. Discute-se a semântica da palavra “fruta”. Entre incidentes de percurso, substituições de magistrados e anulações de provas, está-se mesmo a ver que se caminha paulatinamente para prescrições e “nada se conseguir provar”. De tal forma, que alguns dos presumíveis implicados e envolvidos em escutas que, ao que parece, são objectivamente claras mas tecnicamente improcedentes, já se sentem confortáveis para decidir processar o Estado português.
Ou seja, se se passou mesmo algo, nada se provar e os responsáveis não forem condenados, estes ficarão a rir-se da justiça portuguesa, do Estado português e de “todos nós”. Não é justo.
Em Itália o Sr Lucciano Moggi demitiu-se e a Juventus celebra o seu 29º título tristemente. Existe um risco real de despromoção. Numa Itália que nem tem tradição de grande rigor no cumprimento das leis, acredita-se que a justiça será consequente.
Que se passa em Portugal? Desde o primeiro dia que se assiste a uma guerra surda de competências. Discute-se a semântica da palavra “fruta”. Entre incidentes de percurso, substituições de magistrados e anulações de provas, está-se mesmo a ver que se caminha paulatinamente para prescrições e “nada se conseguir provar”. De tal forma, que alguns dos presumíveis implicados e envolvidos em escutas que, ao que parece, são objectivamente claras mas tecnicamente improcedentes, já se sentem confortáveis para decidir processar o Estado português.
Ou seja, se se passou mesmo algo, nada se provar e os responsáveis não forem condenados, estes ficarão a rir-se da justiça portuguesa, do Estado português e de “todos nós”. Não é justo.
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