Vi recentemente na imprensa que se desconhece quantos bombeiros voluntários existem em Portugal. Mantendo todas as ressalvas e respeito pelo importância e grandeza da sua função, a sua dedicação e etc., esta notícia só confirma o que me parece ser uma grande opacidade do sector.
Quando são entrevistados em operação, os bombeiros referem insistentemente a “falta de meios”. No entanto quando se olha com algum detalhe para o parque automóvel de muitos quartéis, normalmente, não parece terem assim meios tão espartanos. Existe alguma estatística de utilização desses meios? Provavelmente que não. A sua aquisição obedece a que critérios e a que racionalidade?
Quando se vêm imagens de, por exemplo, combate a incêndios, parece sobrar em voluntarismo o que falta em organização. No entanto, quando se tenta fazê-los subordinar a uma coordenação central, saltam logo reacções violentas à perda de autonomia.
Mais do que tudo, transpira um certo espírito corporativista e uma grande agressividade em resistir a qualquer tentativa de controlo, na defesa dos seus interesses, que não se entende claramente quais são. Ou seja, cheira a negócio.
Quando são entrevistados em operação, os bombeiros referem insistentemente a “falta de meios”. No entanto quando se olha com algum detalhe para o parque automóvel de muitos quartéis, normalmente, não parece terem assim meios tão espartanos. Existe alguma estatística de utilização desses meios? Provavelmente que não. A sua aquisição obedece a que critérios e a que racionalidade?
Quando se vêm imagens de, por exemplo, combate a incêndios, parece sobrar em voluntarismo o que falta em organização. No entanto, quando se tenta fazê-los subordinar a uma coordenação central, saltam logo reacções violentas à perda de autonomia.
Mais do que tudo, transpira um certo espírito corporativista e uma grande agressividade em resistir a qualquer tentativa de controlo, na defesa dos seus interesses, que não se entende claramente quais são. Ou seja, cheira a negócio.
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