Há algo bastante “particular” na forma como os nosso media se manifestam quanto aos negócios entre Portugal e Angola. Se os chineses, franceses ou espanhóis lá fazem negócios, declaram que os nossos empresários não têm iniciativa e que se deixam ultrapassar. Se fazem negócios ou há uma visita económica importante, como a recente, são uns hipócritas e uns insensíveis que ignoram a falta de democracia, os desequilíbrios sociais brutais a corrupção e por aí fora.
Em maior ou menor escala, uma boa parte de África é assim. No entanto, correcta ou incorrectamente, é difícil ver esta abordagem na imprensa espanhola e absolutamente impossível na francesa. Será que a nossa imprensa é assim especialmente um bastião de defesa dos direitos humanos? Se assim for, por favor sejam coerentes e denunciem veementemente também os chineses e os franceses quando estes fizerem negócios em Angola e, já agora, também o que se passa, só como exemplo, na África francófona. Infelizmente, não parece ser bem isso. Parece mais só vontade de dizer mal. O desporto nacional de criticar por fazer e criticar por não fazer.
Há uma tragédia humana enorme em curso em África. Não são os empresários portugueses que o irão mudar e muito menos nada mudará de um dia para o outro. A sensibilização da opinião pública é crucial mas, por favor, sejam isentos e abrangentes.
PS: Não estou e nunca estive directa ou indirectamente envolvido em nenhum negócio com Angola.
Em maior ou menor escala, uma boa parte de África é assim. No entanto, correcta ou incorrectamente, é difícil ver esta abordagem na imprensa espanhola e absolutamente impossível na francesa. Será que a nossa imprensa é assim especialmente um bastião de defesa dos direitos humanos? Se assim for, por favor sejam coerentes e denunciem veementemente também os chineses e os franceses quando estes fizerem negócios em Angola e, já agora, também o que se passa, só como exemplo, na África francófona. Infelizmente, não parece ser bem isso. Parece mais só vontade de dizer mal. O desporto nacional de criticar por fazer e criticar por não fazer.
Há uma tragédia humana enorme em curso em África. Não são os empresários portugueses que o irão mudar e muito menos nada mudará de um dia para o outro. A sensibilização da opinião pública é crucial mas, por favor, sejam isentos e abrangentes.
PS: Não estou e nunca estive directa ou indirectamente envolvido em nenhum negócio com Angola.
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