Finalmente! Um filme que me encheu as medidas!
Antes de mais, é um filme que não tem perfil “bossa de dromedário” como irritantemente costumam ter os filmes americanos.
Passo a explicar. Nesses filmes o “herói” começa lá bem no fundo das costas do bicho. Depois, com esforço e sorte lá consegue subir para a bossa. Quando se instala lá em cima, algo de imprevisto acontece e perde o equilíbrio. Ficamos na expectativa se voltará lá para a parte de trás do bicho, onde cheira mal … Mas não, felizmente não. A queda é para a frente, para o pescoço do animal. Depois, com tenacidade, lá se consegue içar para a cabeça e o final chega com o herói aí pendurado, dominando o mundo.
Experimentem ver/rever alguns filmes à luz deste perfil e digam lá se a maior parte deles não segue este esquema de “bossa de dromedário”. Nem sequer se arriscam a tentar o “perfil camelo”… duas bossas poderiam confundir os espectadores e engasga-los com as suas pipocas.
Segundo se dizia em 2000, a ideia para o livro de John Le Carré, que dá o argumento ao filme, da falta de ética e, no limite, da agressividade da indústria farmacêutica, surgiu-lhe ao tomar conhecimento do nosso caso Alfredo Pequito / Bayer.
Não sei se o filme ficará para a história. Mas achei-o belíssimo e incisivo. Com uma elegante e fundamentada acusação à brutal hipocrisia dos ex-colonizadores.
De ficar no final parado e arrasado por aquela África com tanto de deslumbrante quanto de miserável.
Antes de mais, é um filme que não tem perfil “bossa de dromedário” como irritantemente costumam ter os filmes americanos.
Passo a explicar. Nesses filmes o “herói” começa lá bem no fundo das costas do bicho. Depois, com esforço e sorte lá consegue subir para a bossa. Quando se instala lá em cima, algo de imprevisto acontece e perde o equilíbrio. Ficamos na expectativa se voltará lá para a parte de trás do bicho, onde cheira mal … Mas não, felizmente não. A queda é para a frente, para o pescoço do animal. Depois, com tenacidade, lá se consegue içar para a cabeça e o final chega com o herói aí pendurado, dominando o mundo.
Experimentem ver/rever alguns filmes à luz deste perfil e digam lá se a maior parte deles não segue este esquema de “bossa de dromedário”. Nem sequer se arriscam a tentar o “perfil camelo”… duas bossas poderiam confundir os espectadores e engasga-los com as suas pipocas.
Segundo se dizia em 2000, a ideia para o livro de John Le Carré, que dá o argumento ao filme, da falta de ética e, no limite, da agressividade da indústria farmacêutica, surgiu-lhe ao tomar conhecimento do nosso caso Alfredo Pequito / Bayer.
Não sei se o filme ficará para a história. Mas achei-o belíssimo e incisivo. Com uma elegante e fundamentada acusação à brutal hipocrisia dos ex-colonizadores.
De ficar no final parado e arrasado por aquela África com tanto de deslumbrante quanto de miserável.
1 comentário:
Adorei este filme. Gostei,como há muito não não acontecia, ainda mais tratando-se de um filme made in USA.
Assim que sai do cinema senti vontade de o rever.
Recomendo vivamente
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