05 fevereiro 2014

Pensei que ele fosse mais inteligente

Supostamente Miguel Sousa Tavares não será limitado intelectualmente mas, por vezes, tem umas tiradas pretensamente superiores a todos os outros seres banais e limitados e que deixam muito a dever, no mínimo, ao discernimento. Sobre o 10º aniversário do Facebook diz ele que o odeia (é livre de o fazer…) e que por não estar lá fica a ganhar em privacidade e tempo. Aí, não me parece que estar no FB tenha um compromisso implícito de perda de tempo ou de privacidade, cada qual o usa e lhe dedica o tempo que entender.

Depois diz que não adere às “desculpas” usadas. Não precisa do FB para divulgar o seu trabalho (bom para ele…!) e que não tem interesse em encontrar os colegas da primária (ainda bem … para os colegas?). No fundo, desculpas desmontadas, aquilo é apenas uma agência de namoros, conclui o senhor.

Como muita coisa (ou tudo) que temos à nossa disposição, a forma como o usamos é que é determinante. Se eu vir passar uns totós de carro, com as janelas abertas e o volume da musica no máximo, poderei afirmar com grande pompa e arrogância que música no carro apenas serve para exibicionismos parvos, atitude com a qual eu não me identifico e por isso não tenho e estou muito contente por não a ter? Poder posso dizer, mas não abona muito a favor da minha inteligência mas uma coisa assim foi o que este senhor fez.

PS: Uma boa parte dos textos que aqui publico são enviados para o jornal “Público”, para secção das “Cartas ao Director” e alguns lá vão aparecendo publicados. Este nem merece o envio.

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