23 julho 2012

Um amor não correspondido

O senhor que aparece nesta foto de 2004, todo contentinho a sorrir para a objectiva, deliciado por se apanhado em tão distinta companhia teria certamente uma grande paixão pela comunicação social. E tão grande, que até esquece que está numa missa, neste caso em memória de Sá Carneiro, e aquela expressão sorridente e quase cúmplice, não sendo certamente ilegal, não é nada apropriada à circunstância. Por isso não é de estranhar que ele fique bravo quando a comunicação social não lhe corresponde à paixão ou o apanhe em pose menos fotogénica. Os amores não correspondidos são danados, até podem cegar!

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