29 junho 2011

Revisão dos feriados

Supostamente para aumentar a produtividade por redução das pontes demasiado longas o novo governo pensa em alterar a data efectiva dos feriados. Apetece perguntar se o problema é do coiso ou das calças. As pontes são obrigatórias ou uma fatalidade? Não. As pontes são umas prendinhas que se dão para adoçar os colaboradores ou os funcionários. Se o gestor privado ou público entende que o dia perdido é importante e negativo para os resultados da sua organização, tem uma solução simples: não dar ponte!

Quando muito pode haver algumas actividades em que arrancar na segunda, parar na terça e rearrancar de novo na quarta represente uma perda de produção significativa. Aí sim, pode-se justificar ter menos descontinuidade e deslocar o dia “feriado” de terça para segunda. Nos outros casos e muito especialmente no sector público do Estado, o que precisamos é de uma cultura de responsabilização e não ter de “legislar” desta forma para limitar a generosidade dos “chefes porreiros”.

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