Talvez não seja bom sinal entender que não há nada de novo, mas vejamos:
- Tolerância de ponto hoje à tarde. Não sei quantos milhões custa, mas do ponto de vista do princípio é muito dificilmente justificável; na situação actual do país é escandaloso. Ou será que produzimos riqueza suficiente para nos podermos permitir um descansozito extra?
- Vencimentos dos militares. Foi um verdadeiro drama terem recebido a 21 em vez de a 20. No contexto actual das finanças públicas faz soar alarmes, mas por favor… E aquele representante de uma associação qualquer deles a dizer, com um tom levemente ameaçador, que eles têm por missão fazer cumprir a lei, independentemente de quem a desrespeita. Já chegamos onde?!? Será que no próximo dia 20 eles se apresentam no banco de metralhadora em punho para “fazer cumprir a lei”?
- Na Hungria acham mal que as crianças não tenham peso eleitoral. E, então, discutem incluir na constituição o dar a cada mãe dois votos. Duas questões: as crianças aceitam passar assim procuração a um progenitor? E, nesse caso, porquê a mãe e não o pai ou, sei lá, meio voto para cada um? Tanta idiotice junta!
- O Presidente Facebook. Não sei se é por dificuldades de expressão directa ou por querer ser moderno, mas corremos um risco: se o Facebook fechar, o nosso presidente apaga-se. Ou será que já não está apagado? Alguém se lembra de ele dizer (postar?) qualquer coisa de certeiro, oportuno e que acrescente algo? No melhor dos casos só vejo banalidades.
- Entrevista recente de Medina Carreira sobre o próximo governo. Não interessam os “modelos”, apenas é importante não gastar o que não temos. Programa do governo é irrelevante; o importante é saber quem serão os 3 ou 4 ministros chave e que sejam competentes, que tenham trabalhado na vida e que não tenham roubado! O homem é um lírico!!
- O Real Madrid volta aos títulos com dois portugueses chave. Deve gerar alguns sentimentos contraditórios numa certa alma castelhana.
- Ainda no futebol. Sou eu, contribuinte, quem paga aquela polícia toda por causa de uns excitáveis, excitados por uns dirigentes broncos e irresponsáveis? Não estou de acordo!
- O PS ultrapassa o PSD numa sondagem?!? Sugestão: convidem agora o Coelho da Madeira para ser deputado, com a condição de lhe dar a presidência de qualquer coisa, para ver se melhora…
- Ajuda externa. Essa já a temos há muito tempo com maior ou menor custo. O que vamos ter agora é “governo externo”, o que, face ao histórico, pode nem ser mau de todo. O PC e o BE são contra. Toda a gente tem direito a ter a sua opinião, mas as opiniões não são reconhecidas como assinaturas em cheque.
- Aqui junto ao meu local de trabalho, numa zona industrial, uma avenida que até nem envergonhava ninguém está a ser “requalificada” no âmbito do plano do Metro do Porto, que até só a toca numa parte inicial. Vai ficar mais bonita, é certo. Aquele granito que estão a pôr no separador central e no lancil dos passeios é realmente bonito, mas… havia necessidade?
- A Finlândia e a solidariedade europeia. Antes de mais, o mecanismo em curso não é uma dádiva; é um empréstimo. Em condições especiais, é certo, mas a reembolsar. Quanto à solidariedade, num espaço único tem que haver coesão. Lisboa não pode ficar com toda a riqueza gerada em Lisboa e aldeia lá do fundo da serra que se amanhe com a sua. Mas, ao fim de 25 anos de “coesão” e tantos “fundos perdidos” é justificável que ainda precisemos de tanta “ajuda”? Deverá existir uma solidariedade, leia-se transferência de fundos, permanente entre os “ricos” e os “pobres”? Os “ricos” são ricos porque trabalham mais e os “pobres” são pobres por serem preguiçosos e aldrabões?
E, por hoje, chega!
PS: A CP está em greve…!
- Tolerância de ponto hoje à tarde. Não sei quantos milhões custa, mas do ponto de vista do princípio é muito dificilmente justificável; na situação actual do país é escandaloso. Ou será que produzimos riqueza suficiente para nos podermos permitir um descansozito extra?
- Vencimentos dos militares. Foi um verdadeiro drama terem recebido a 21 em vez de a 20. No contexto actual das finanças públicas faz soar alarmes, mas por favor… E aquele representante de uma associação qualquer deles a dizer, com um tom levemente ameaçador, que eles têm por missão fazer cumprir a lei, independentemente de quem a desrespeita. Já chegamos onde?!? Será que no próximo dia 20 eles se apresentam no banco de metralhadora em punho para “fazer cumprir a lei”?
- Na Hungria acham mal que as crianças não tenham peso eleitoral. E, então, discutem incluir na constituição o dar a cada mãe dois votos. Duas questões: as crianças aceitam passar assim procuração a um progenitor? E, nesse caso, porquê a mãe e não o pai ou, sei lá, meio voto para cada um? Tanta idiotice junta!
- O Presidente Facebook. Não sei se é por dificuldades de expressão directa ou por querer ser moderno, mas corremos um risco: se o Facebook fechar, o nosso presidente apaga-se. Ou será que já não está apagado? Alguém se lembra de ele dizer (postar?) qualquer coisa de certeiro, oportuno e que acrescente algo? No melhor dos casos só vejo banalidades.
- Entrevista recente de Medina Carreira sobre o próximo governo. Não interessam os “modelos”, apenas é importante não gastar o que não temos. Programa do governo é irrelevante; o importante é saber quem serão os 3 ou 4 ministros chave e que sejam competentes, que tenham trabalhado na vida e que não tenham roubado! O homem é um lírico!!
- O Real Madrid volta aos títulos com dois portugueses chave. Deve gerar alguns sentimentos contraditórios numa certa alma castelhana.
- Ainda no futebol. Sou eu, contribuinte, quem paga aquela polícia toda por causa de uns excitáveis, excitados por uns dirigentes broncos e irresponsáveis? Não estou de acordo!
- O PS ultrapassa o PSD numa sondagem?!? Sugestão: convidem agora o Coelho da Madeira para ser deputado, com a condição de lhe dar a presidência de qualquer coisa, para ver se melhora…
- Ajuda externa. Essa já a temos há muito tempo com maior ou menor custo. O que vamos ter agora é “governo externo”, o que, face ao histórico, pode nem ser mau de todo. O PC e o BE são contra. Toda a gente tem direito a ter a sua opinião, mas as opiniões não são reconhecidas como assinaturas em cheque.
- Aqui junto ao meu local de trabalho, numa zona industrial, uma avenida que até nem envergonhava ninguém está a ser “requalificada” no âmbito do plano do Metro do Porto, que até só a toca numa parte inicial. Vai ficar mais bonita, é certo. Aquele granito que estão a pôr no separador central e no lancil dos passeios é realmente bonito, mas… havia necessidade?
- A Finlândia e a solidariedade europeia. Antes de mais, o mecanismo em curso não é uma dádiva; é um empréstimo. Em condições especiais, é certo, mas a reembolsar. Quanto à solidariedade, num espaço único tem que haver coesão. Lisboa não pode ficar com toda a riqueza gerada em Lisboa e aldeia lá do fundo da serra que se amanhe com a sua. Mas, ao fim de 25 anos de “coesão” e tantos “fundos perdidos” é justificável que ainda precisemos de tanta “ajuda”? Deverá existir uma solidariedade, leia-se transferência de fundos, permanente entre os “ricos” e os “pobres”? Os “ricos” são ricos porque trabalham mais e os “pobres” são pobres por serem preguiçosos e aldrabões?
E, por hoje, chega!
PS: A CP está em greve…!
1 comentário:
Confesso que me ri ao ler alguns dos comentários! Gostei!
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