Ora bem... Não foi este o partido que se espalhou ao comprido quando resolveu apostar no seu “menino guerreiro”, garantido ganhador de todas as eleições desta e de outras galáxias, ao contrário do que o mínimo bom senso aconselhava? E não foi Menezes um dos mais assumidos e entusiasmados apoiantes do tal líder retórico, incompetente e de sangue quente? E não estava Marques Mendes, apesar de tudo, a procurar fazer regressar alguma credibilidade ao PSD, como, por exemplo, ao decidir pela corajosa exclusão das listas autárquicas de Isaltino Morais e Valentin Loureiro?
E agora?
Acredito que Menezes seja/tenha sido um bom autarca. Só quando sair é que se fará o balanço mais apurado. Agora, o PSD voltar a esse registo imediatista e populista do “levanta poeira”, o que se significa? Para o PS representa uma benesse, uma vez que não precisará de se esforçar muito para ganhar as próximas legislativas. Para o país é uma má notícia. É que, sem oposição credível e eficaz, não há bom governo que resista. Já estou mesmo a ver aquelas barrigas cheias de satisfação, de ostentação e de arrogância.
Glosa (do grego “glossa” – língua): Interpretação de um texto obscuro; anotação; comentário à margem // Crua: Que está por cozer, curtir, corar; no estado natural; que não está maduro
01 outubro 2007
A caminho de ?
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2 comentários:
Como laranja que sou (ou fui...) só me apetece chorar. E o pior é que a curto, médio e longo prazo não vislumbro nem uma luzinha ao fundo do túnel. Será que é a longuíssimo prazo e ainda está para nascer?
HP
HP
Se não for antes, acredito que a "banhada" que o PSD vai apanhar nas próximas eleições talvez ajude a mudar.
O que eu pensava era que já teriam ficado vacinados, mas pelos vistos não.
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