Hoje ou amanhã acaba o Ramadão. A Lua dirá quando. Virão os dois dias da grande festa do "L'Eid" com deslocações “à terra” para agrupamento de famílias, roupas novas e tudo o mais. Mas ainda não se sabe quando vai ser. Se a Lua, logo pelas 21horas e tal, disser “sim”, amanhã começa a festa; se disser “não”, será um dia de trabalho como os outros. O planeamento fica um pouco pendente e dependente da Lua e considerando que não haverá problemas com as nuvens.
Durante 29 (ou 30...) dias, os muçulmanos que passaram a puberdade e saudáveis terão jejuado sem ingerir uma gota de líquido ou engolido uma migalha enquanto o Sol esteve visível. Todos os dias a hora do “imsek” de manhã e do “iftar” à tarde foi ajustada e anunciada nas mesquitas e na primeira página dos jornais.
Parece que por cá 90% cumprem mesmo, estatística não confirmada. Os restantes 10% não o admitem. Já que se peca tantas vezes, ao menos o jejum pode ser feito. Eu andei próximo nalguns dias mas com alguma batota. O pequeno almoço era tomado às 7h30, já com o Sol à vista, e meio chocolate desaparecia durante o dia da minha pasta. Mesmo assim, ainda dava para nadar meia hora na piscina do hotel antes do jantar!
Mas no Ramadão a abstinência e a contenção são só para enquanto houver Sol. A partir do Iftar é a festa. Das 18h e pico até às 19h30 está tudo a quebrar o jejum e mesmo num hotel de grande nível, só funcionam os serviços mínimos. O trânsito torna-se pior do que o habitual nas horas que precedem esse momento, com toda a gente nervosa a correr para casa sem grandes contemplações. Depois as ruas ficam praticamente desertas.
Existem pratos especiais e o jantar deve ser em família. Um pouco como a nossa ceia de Natal mas durante quase um mês. Amanhã ou depois reabrirão os restaurantes que estiveram todos fechados este tempo todo. O evento também serve para suportar várias campanhas de promoções como de bancos e operadores de telecomunicações, com ou sem capa de solidariedade.
O empregado de mesa do restaurante do hotel, os únicos restaurantes que funcionam, de olhos arregalados, faz a contagem decrescente para o fim do Ramadão. Diz que toma o pequeno almoço à 1h da manhã para dormir a noite inteira e não ter que se levantar às 3h da manhã e não conseguir adormecer mais. Faz-me um pouco de impressão quando almoço lá e os vejo olhar para os nossos pratos. Fora desses locais, é, no mínimo, indelicado comer em público durante o dia.
Para o próximo ano, o Ramadão avança 10 dias no calendário, ou 11?, ou 9?, aproximando-se do período alto do Verão. Os dias serão mais longos e mais quentes. Será mais duro. Será que 100% continuarão a assumir o jejum?
Durante 29 (ou 30...) dias, os muçulmanos que passaram a puberdade e saudáveis terão jejuado sem ingerir uma gota de líquido ou engolido uma migalha enquanto o Sol esteve visível. Todos os dias a hora do “imsek” de manhã e do “iftar” à tarde foi ajustada e anunciada nas mesquitas e na primeira página dos jornais.
Parece que por cá 90% cumprem mesmo, estatística não confirmada. Os restantes 10% não o admitem. Já que se peca tantas vezes, ao menos o jejum pode ser feito. Eu andei próximo nalguns dias mas com alguma batota. O pequeno almoço era tomado às 7h30, já com o Sol à vista, e meio chocolate desaparecia durante o dia da minha pasta. Mesmo assim, ainda dava para nadar meia hora na piscina do hotel antes do jantar!
Mas no Ramadão a abstinência e a contenção são só para enquanto houver Sol. A partir do Iftar é a festa. Das 18h e pico até às 19h30 está tudo a quebrar o jejum e mesmo num hotel de grande nível, só funcionam os serviços mínimos. O trânsito torna-se pior do que o habitual nas horas que precedem esse momento, com toda a gente nervosa a correr para casa sem grandes contemplações. Depois as ruas ficam praticamente desertas.
Existem pratos especiais e o jantar deve ser em família. Um pouco como a nossa ceia de Natal mas durante quase um mês. Amanhã ou depois reabrirão os restaurantes que estiveram todos fechados este tempo todo. O evento também serve para suportar várias campanhas de promoções como de bancos e operadores de telecomunicações, com ou sem capa de solidariedade.
O empregado de mesa do restaurante do hotel, os únicos restaurantes que funcionam, de olhos arregalados, faz a contagem decrescente para o fim do Ramadão. Diz que toma o pequeno almoço à 1h da manhã para dormir a noite inteira e não ter que se levantar às 3h da manhã e não conseguir adormecer mais. Faz-me um pouco de impressão quando almoço lá e os vejo olhar para os nossos pratos. Fora desses locais, é, no mínimo, indelicado comer em público durante o dia.
Para o próximo ano, o Ramadão avança 10 dias no calendário, ou 11?, ou 9?, aproximando-se do período alto do Verão. Os dias serão mais longos e mais quentes. Será mais duro. Será que 100% continuarão a assumir o jejum?
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