"Não concordo com o que dizes, mas defenderei até à morte o teu direito a dizê-lo”. Esta frase é muitas vezes atribuída erradamente a Voltaire, mas a sua pertinência e mérito são independentes da respetiva origem.
Certamente que não concordo com muito do que Charles Kirk
afirmava. Vi alguns filmes dos seus debates com estudantes, ignoro se
completamente representativos e notei o seguinte. Ninguém estava ali obrigado,
ele tinha respostas e perguntas provocatórias, mas não agressivas, não o vi insultar
os seus interlocutores, mesmo quando eles assumiam posturas arrogantes. Vi-o questionar
ideias e, em muitos casos, demonstrar incoerências. Repito que não posso
afirmar que fosse sempre assim, mas o tom dos debates era idêntico em todos que
vi…
Penso que uma boa parte do ódio que recebia não seria pelas
“ideias” em si, mas pela sua capacidade argumentativa com que muitas vezes “destruía”
discursos e “sagrados”…
Que tenha sido assassinado é grave, mas, mais grave é que se
vê de júbilo pela sua morte. “um bom fascista é um fascista morto”; de absurdas
supostas reciprocidades “quem com ferros mata…”, quando ele não agrediu sequer
ninguém e de comparações absolutamente desproporcionais com ditadores
assassinos…
Que haja quem assim pense e o assuma é muitíssimo grave.
Quando se começa a combater ideias com balas, sabe-se como começa, mas não se
sabe como acaba…
Sem comentários:
Enviar um comentário