Dentro deste vergonhoso folhetim da operação Marquês, parece-me faltar um processo, que seria o da família de Carlos Santos Silva contra o próprio.
Alguém “emprestar” centenas de milhares de euros e realizar
outras “liberalidades”, com tanta informalidade e ausência de seguranças, a um
individuo desempregado, sem ativos relevantes, só pode significar que por
demência ou outra incapacidade qualquer ele está irresponsavelmente a
desbaratar o seu património.
Para isso existe uma figura legal que se chama, salvo erro,
inabilitação e que visa proteger os bens de alguém que declaradamente se mostra
incapaz de o fazer. Na minha opinião, e de acordo com a “narrativa”
apresentada, estariam reunidas todas as condições para Santos Silva ser
inabilitado pela sua própria família.
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