Empresa que se preze e preocupada em passar uma bela imagem a acionistas, decisores e público em geral tem uma lista de itens a garantir na sua imagem pública.
Preocupações com diversidade e equidade, ambiente e sustentabilidade
em geral, altos padrões de ética e de integridade, preocupações de responsabilidade
social e outras coisas mais que tal.
Mais do que mostrar preocupação é necessária apresentar iniciativas
e estruturas, comissões e portais, objetivos e métricas, tudo sem mancha de pecado.
O problema real pode aparecer com a efetiva realidade. A título
de exemplo, tive conhecimento de uma situação concreta e recente. Tendo sido enviada
a uma dessas comissões uma exposição com uma dezena de pontos relevando e documentado
atos ocorridos não conformes com o que se espera de quem anuncia altos padrões
éticos, mesmo contrários à legislação em vigor e sendo solicitado um posicionamento
da mesma, a resposta foi curiosa.
Depois de um mês de reflexão, ponderação, averiguação e
eventual comichão, a tal comissão respondeu que o “assunto tinha sido reencaminhado
internamente, que nada mais iriam fazer e passe bem”. Pelos vistos entendendo
não ser necessário posicionar-se como solicitado nem tomar ações para evitar eventuais
repetições.
Impressionante como um bom “Photoshop” consegue transformar
em modernaças imagens e arrogâncias de realidades dignas do período do Estado
Novo.
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