Na imagem deste veículo, salta à vista a largura reduzida dos pneus, que, para os padrões atuais, até parecem algo ridículos. Recordam-me o meu saudoso Uno 45 S, que apesar dos curtos 45 cv, andava que se fartava, pelo menos para as minhas necessidades.
Nesta cruzada pela sustentabilidade e sobrevivência do planeta, decretou-se que os veículos elétricos fazem religiosamente parte da solução. Deixando de lado a produção e o ciclo de vida das baterias normal e anormal (pequeno acidente e perda total), assim como a origem da energia elétrica que as carrega, podemos realmente questionar se é ambientalmente responsável ter carros elétricos com algumas centenas de cavalos, obrigando a usar pneus de pata larga, que fazem gastar muito mais energia do que os de pata fina. Ao fim e ao cabo, excluindo quem vai salvar vidas, apagar fogos ou perseguir malfeitores, quem precisa, precisa mesmo, de andar a 140 km/h e ir dos 0-100km/h em menos de 10 segundos? Precisar, mesmo, mesmo…? (De ministros e afins, é melhor nem falar!)
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