22 abril 2021

Vacinação e opção


Penso que se fossem suspensos todos os fármacos que apresentem riscos de efeitos secundários ao nível dos das vacinas da Astrazeneca e da Janssen, as farmácias ficariam mais de metade vazias e a saúde pública iria ressentir-se fortemente.

Podemos entender que o governo não deva ter a arrogância de impor “Ou aceitas esta, apesar dos riscos, ou vais para o fim da fila”. O que é mais difícil de aceitar é que não se dê a opção a cidadãos adultos, conscientes e não vacinados de decidirem: entre correr esse risco ínfimo ou esperar vários meses pela minha vez, prefiro e aceito correr o risco.

Não faz sentido rejeitar vacinas disponíveis, até baratas (coincidência) e de logística facilitada, quando, eventualmente, há interessados nas mesmas. Não somos todos criancinhas, sob a tutela de um Governo paternalista e autoritário, que nem sequer se dá ao trabalho de ouvir os interessados.

 

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