21 junho 2012

Prioridades e necessidades

Vi numa noticia que as famílias portuguesas gastam mais em hotéis, restaurantes e cafés do que em saúde e educação, sendo que estamos em crise e sendo também que isto de estatísticas pode ser algo traiçoeiro. Se duas pessoas comeram em média meio frango, pode uma ter comido o frango inteiro e a outra nada…

O dinheiro, assim com o tempo, são utilizados conforme as prioridades. Não termos tempo para fazer uma coisa, significa que outras coisas são prioritárias para nós, dentro do tempo que temos disponível. Se baixarmos o nível de prioridade do dormir, ficaremos com tempo para fazermos uma série de coisas, para as quais à partida não teríamos tempo. No entanto, a questão é que dormir não é uma prioridade, é uma necessidade…

Gastar mais no lazer do que na educação e na saúde, pode não ser grave se o orçamento chega para tudo. Agora, se na hora de cortar, o bife to talho fica a perder para o “shot” do bar, há aqui um esquema de “prioridades” que não é o mais saudável em várias vertentes da saúde e uma identificação de “necessidades” deficiente. Como todos sabemos ficar sem dormir o necessário dá mau resultado.

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