Independentemente da bondade e da oportunidade das medidas impostas pela troika, o pior veio agora: a taxa de juro anunciada como “algo entre 5,5 e 6%”. Esta não era seguramente a expectativa e não deixa de ser curioso que tenhamos assinado um protocolo com uns credores, que no fundo é o que são, e depois disso, estes vão para casa pensar e definir qual a taxa aplicar…!?!
Quando Portugal se financiava comercialmente e considerava um “sucesso” a colocação da dívida a estes valores de taxa ouvi dizer duas coisas: uma era que muitos mais “sucessos” assim e estaríamos falidos a prazo; a segunda era que essas taxas elevadas eram consequência dos critérios duvidosos das tais agências de “rating”, que pareciam privilegiar a especulação e até merecer investigação judicial.
Quando Portugal se financiava comercialmente e considerava um “sucesso” a colocação da dívida a estes valores de taxa ouvi dizer duas coisas: uma era que muitos mais “sucessos” assim e estaríamos falidos a prazo; a segunda era que essas taxas elevadas eram consequência dos critérios duvidosos das tais agências de “rating”, que pareciam privilegiar a especulação e até merecer investigação judicial.
Agora temos uma chamada ajuda institucional, supostamente não especulativa, que decreta uma taxa que efectivamente nos leva à insolvência. Neste prazo, nunca criaremos riqueza suficiente para a remunerar!
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