10 agosto 2007

Quem não se sente

Um dia, esperamos, haveremos de conhecer toda a história da menina inglesa desaparecida no Algarve há 3 meses. Para lá do conhecimento do que se passou nessa noite, espero que também se venha a entender porquê este caso mereceu a atenção mediática que recebeu.

Talvez uma das razões para essa atenção resida na postura dos pais, estóica e exemplar. Agora, acho que há limites... Está bem que os ingleses são tudo menos mediterrânicos e sabem aguentar, aparentemente impassíveis, enormes dificuldades. Mas, também há limites.
Numa entrevista, serem confrontados com o facto de serem suspeitos do desaparecimento da filha e:
  • trocarem olhares e responderam de uma forma politicamente correcta,
  • seguramente ensaiada,
  • sem perderem a fleuma,
  • sem um mínimo gesto de indignação,
  • sem sequer uma expressão facial de repulsa,
sinceramente, já não será modelar em excesso?

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