O filme Barbie, independentemente da qualidade e do apreço que poderemos ter por eles em termos exclusivamente cinéfilos, tem um histórico de polémicas por supostos atentados à moralidade e promoção da homossexualidade, pelo menos na ótica de certas culturas, estando mesmo proibido nalguns países.
Na passada semana foi objeto de uma nova censura. Uma
projeção ao ar livre, promovida por uma autarquia foi cancelada porque um grupo
de fundamentalistas, que se opunham à exibição, ameaçaram abortar a projeção
pela força.
A sessão foi então anulada por preocupações de segurança (medo...). Passou-se na Arábia Saudita, Qatar, Argélia …? Não, foi em França,
Noisy-le Sec, a uma escassa dúzia de quilómetros do centro da cidade-luz e da
catedral de Notre-Dame.
Se a condenação clara deste facto dispensa qualquer “nuance”,
e o mesmo deveria ser objeto de séria preocupação, é extraordinário como o
presidente da câmara, comunista, considera que a amplitude das críticas é
injustificada e desproporcional, assim como a sua “apropriação” pela extrema-direita
racista e islamofóbica (estará a fazer contas para as próximas eleições !?). Se
condenar veementemente estas derivas inaceitáveis no nosso modelo social é ser
extrema-direita…
Quanto a alianças entre comunistas e islamistas, basta olhar
para o Irão e o que aconteceu aos progressistas depois da vitória da revolução “comum”.
Uma pequena provocação: os LGBT+ que arvoram bandeiras da Palestina,
têm consciência da inconsistência da sua posição?
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