Em tempos idos, ao palmilhar caminhos, mais concretamente para os lados do Gerês Oriental, havia um colega do grupo que tinha uma mania terrível. Qualquer caminho que aparecesse, à direita ou à esquerda, largo ou estreito, com cara de uso ou nem por isso, ele sugeria: “E se fossemos por aqui?”. A resposta era invariavelmente a mesma, ou uma de várias: “Esse caminho não tem cara de ir dar a lado nenhum, vai-nos desviar do nosso objectivo, fazer-nos perder tempo, qual o interesse de ir por aí à toa?” Ele, invariavelmente, respondia: “É capaz de ir dar a um sítio giro!”
Recordo-me disso quando agora, ao circular de bicicleta pelo monte, em cada encruzilhada me questiono: “E se eu fosse por ali?” E tento “cheirar”, procurar adivinhar qual a dinâmica e o destino daquele caminho, pensando: “Se tivesse um GPS, seria mais fácil”. Poderia com mais segurança tentar novos caminhos, minimizando o risco de chegar a um local sem saída no fundo de um vale e que exigisse muita energia adicional para de lá sair. E é que com a bicicleta a energia disponível tem limites!
Assim, até já seleccionei o modelo que me parece mais adequado, e vou seguindo nos sites de compra o respectivo preço para ver quando me aparece com um bom desconto para o agarrar. Ainda não encomendei, e por três razões: em primeiro lugar ainda não me apareceu a tal proposta tentadora, em segundo lugar porque os tempos que correm e que aí vêm sugerem contenção máxima… e falta uma razão.
Uma coisa é andar de cabeça erguida, tentando adivinhar, cheirando, estudando o mapa antes e depois e ir descobrindo e interiorizando o espaço explorado. Outra coisa é descarregar tudo, mapas e caminhos, para a maquineta e olhar para o seu visor, apenas. Afinal o G. tinha alguma razão quando insistia no desafio de “E se fossemos por aqui… ?”. Se na altura houvesse GPS era mais fácil responder-lhe, mas não era a mesma coisa!
Recordo-me disso quando agora, ao circular de bicicleta pelo monte, em cada encruzilhada me questiono: “E se eu fosse por ali?” E tento “cheirar”, procurar adivinhar qual a dinâmica e o destino daquele caminho, pensando: “Se tivesse um GPS, seria mais fácil”. Poderia com mais segurança tentar novos caminhos, minimizando o risco de chegar a um local sem saída no fundo de um vale e que exigisse muita energia adicional para de lá sair. E é que com a bicicleta a energia disponível tem limites!
Assim, até já seleccionei o modelo que me parece mais adequado, e vou seguindo nos sites de compra o respectivo preço para ver quando me aparece com um bom desconto para o agarrar. Ainda não encomendei, e por três razões: em primeiro lugar ainda não me apareceu a tal proposta tentadora, em segundo lugar porque os tempos que correm e que aí vêm sugerem contenção máxima… e falta uma razão.
Uma coisa é andar de cabeça erguida, tentando adivinhar, cheirando, estudando o mapa antes e depois e ir descobrindo e interiorizando o espaço explorado. Outra coisa é descarregar tudo, mapas e caminhos, para a maquineta e olhar para o seu visor, apenas. Afinal o G. tinha alguma razão quando insistia no desafio de “E se fossemos por aqui… ?”. Se na altura houvesse GPS era mais fácil responder-lhe, mas não era a mesma coisa!
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