29 janeiro 2022

Política, razão ou emoção

A opção que cada eleitor irá tomar este fim de semana deveria ser fundamentalmente racional. Estamos a falar de governar o país, administrar bens comuns, criar riqueza e bem-estar.

Para muitos, porém, é impossível subordinar a emoção à razão. Muitas vezes prima um histórico emotivo associado a uma experiência, um velho sonho ou (des)ilusão, que pela positiva ou pela negativa se impõe às evidencias objetivas. É certo ser impossível e, digamos mesmo, desumano que todas as nossas opções sejam conduzidas sempre e apenas pela mais pura e fria racionalidade. A própria ciência o diz.

Mas, uma coisa é uma opção, um impulso, que apenas impacta o próprio, outra coisa é um voto que determina a forma como a sociedade vai evoluir ou regredir; a responsabilidade é maior e exige um esforço acrescido de racionalismo e maturidade.

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