Não, não estamos bem. Temos uma terrível falta de liderança, de competência e de seriedade por parte de quem nos governa. Por acaso, no passado até vivemos algo idêntico, sem troika mas com FMI, e se é certo que com muito mais carisma, quanto a competência e seriedade… venha o Diabo e escolha! Dizem-nos então esses antigos protagonistas que estamos a entrar numa ditadura, que a violência é inevitável e que uma revolução está aí ao virar da esquina. Presumo que a larga maioria dos portugueses tem inteligência suficiente para encolher os ombros a tamanho desplante fruto de senilidade ou duma tentativa de ajuste de contas pouco digno.
Acreditar que uma solução posso passar pela bastonada é falta de discernimento e/ou de seriedade e, principalmente, brincar com coisas muito sérias e perigosas! Eu sei que os ideais e acções dos anarquistas carbonários e afins do fim do século XIX podem parecer muito românticos e excitantes vistos à distância. Só que nas revoluções há gente que morre, inocentes que são prejudicados e oportunistas que emergem. Do que precisamos é de liderança e não certamente de uma liderança que se imponha à bastonada!
Gosto muito de Dostoivesky e acho muito interessante a figura de Stravoguine, mas passando à realidade fico-me pelo pragmatismo do Fernando Pessoa: “Num gesto largo, transbordante, dei-lhe tudo quanto tinha (Excepto, naturalmente, o que estava na algibeira onde trago mais dinheiro: Não sou parvo nem romancista russo, aplicado, e romantismo, sim, mas devagar...)”.
Vindo da direita ou da esquerda, com maior ou menor carisma e cultura dos intervenientes, ficou provado que realmente há vida para lá de muitos anos de défice: chama-se troika!
Acreditar que uma solução posso passar pela bastonada é falta de discernimento e/ou de seriedade e, principalmente, brincar com coisas muito sérias e perigosas! Eu sei que os ideais e acções dos anarquistas carbonários e afins do fim do século XIX podem parecer muito românticos e excitantes vistos à distância. Só que nas revoluções há gente que morre, inocentes que são prejudicados e oportunistas que emergem. Do que precisamos é de liderança e não certamente de uma liderança que se imponha à bastonada!
Gosto muito de Dostoivesky e acho muito interessante a figura de Stravoguine, mas passando à realidade fico-me pelo pragmatismo do Fernando Pessoa: “Num gesto largo, transbordante, dei-lhe tudo quanto tinha (Excepto, naturalmente, o que estava na algibeira onde trago mais dinheiro: Não sou parvo nem romancista russo, aplicado, e romantismo, sim, mas devagar...)”.
Vindo da direita ou da esquerda, com maior ou menor carisma e cultura dos intervenientes, ficou provado que realmente há vida para lá de muitos anos de défice: chama-se troika!
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