Num mercado aberto a concorrência encarrega-se de encontrar
novo ponto de equilíbrio, mas há situações em que a natureza do produto/serviço
e a limitação no número ou na facilidade de mudar de fornecedor, obriga a
alguma regulamentação e supervisão. Uma coisa é mudar o local onde se toma o
café matinal, outra coisa é o fornecedor de energia.
Os aumentos recentes no custo do petróleo e o do gás,
deveriam estar a colocar pressão nos distribuidores, desde que corretamente
enquadrados contratualmente e supervisionados. A montante, os produtores
beneficiam certamente, mas aqui falamos de estruturas multinacionais e de
contabilidade não facilmente escrutinável pelo fisco de cada país.
Assim, estes aumentos de custos de energia “excessivos” e excitação
com taxar lucros “extraordinários” traduzem algo que falhou. A disparidade na
evolução/aumento dos custos para os diferentes cenários contratuais, também é
inexplicável. O preço do petróleo tem um longo e amplo histórico de ioió, mas
nunca vimos tamanha disparidade e volatilidade no preço dos combustíveis.
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