Uma das verdades proferidas por Ivo Rosa na famosa comunicação de 9/4, foi de que José Sócrates estava a ser acusado de atos, que, mesmo primeiro-ministro, não poderia ter praticado sozinho, por não estarem na sua competência direta. Ou seja, a ter ocorrido, haveria mais gente envolvida. Daí, ter inquirido os próximos do arguido e tomado boa nota das respostas negativas obtidas. Ilibar um presumível criminoso a partir do simples testemunho de potenciais cúmplices é ingenuidade ou outra coisa. Ter valorizado o testemunho de Paulo Campos e desvalorizado o de Luis Campos e Cunha é uma coisa estranha.
Pode a justiça ficar, pelo menos para já, apenas com o branqueamento de capitais, já não é mau de todo. Mas a sobrevivência do regime precisa de mais. Precisa de saber porque e para quê circularem aqueles milhões de euros a montante das entregas de Santos Silva, que tão mal cheiram, e quem direta ou indiretamente esteve envolvido nesse processo. É difícil, mas a alternativa é a podridão.
Sem comentários:
Enviar um comentário