Doze anos depois regressei a Istambul, a grande metrópole daqueles lados. Uma das cidades que nunca dorme.
Comecei com uma pequena escala no lado europeu, onde a visão do restaurante/bar “Reina” fechado após o ataque terrorista da última passagem de ano e de onde guardava/guardo memórias simpáticas me quereria dizer que a coisa estava diferente.
Em seguida, estive apenas baseado no lado asiático. Aquilo que eu imaginava como uma zona residencial de segunda, tipo a margem sul lá do sítio, é uma enorme e pujante metrópole, plena de novas construções, espaços comerciais, sede de empresas, etc. Apesar de sofrer também de alguma asfixia na circulação, é mais nova e diferente da “típica e histórica” zona europeia. A rua de Bagad, abstraindo-nos das matrículas dos carros e dos letreiros das lojas e restaurantes e olhado para as pessoas que circulam, que nem são turistas, podia ser perfeitamente… na Europa.
Senti como se o centro de gravidade da metrópole tivesse atravessado o Bósforo, deixando para trás a antiga Europa e projetando-se para uma mais pujante Ásia. Na linha do horizonte, vista do mar de Marmara, os seis minaretes da Mesquita Azul, agora com uma émula recente no lado asiático, e a basílica de Santa Sofia, cercada por quatro minaretes e onde ainda não desistiram de a transformar em mesquita. Alguma tendência hegemónica intratável?
A cidade já assimilou pragmaticamente o que aconteceu depois do golpe de julho passado. Deu-me a ideia de que há um limite que (ainda?) não foi passado e que, pragmaticamente, enquanto não o for, dá para viver. Ainda não foi desta que fiquei a entender quem é Gulen e quem realmente está por trás dele (a CIA, dizem…?).
Num longo jantar com vista sobre o mar, um agnóstico de matriz cultural cristã e outro de origem muçulmana discutiram o futuro da humanidade. Concordamos em praticamente tudo e garanto que a influência do raki foi bastante limitada!
Comecei com uma pequena escala no lado europeu, onde a visão do restaurante/bar “Reina” fechado após o ataque terrorista da última passagem de ano e de onde guardava/guardo memórias simpáticas me quereria dizer que a coisa estava diferente.
Em seguida, estive apenas baseado no lado asiático. Aquilo que eu imaginava como uma zona residencial de segunda, tipo a margem sul lá do sítio, é uma enorme e pujante metrópole, plena de novas construções, espaços comerciais, sede de empresas, etc. Apesar de sofrer também de alguma asfixia na circulação, é mais nova e diferente da “típica e histórica” zona europeia. A rua de Bagad, abstraindo-nos das matrículas dos carros e dos letreiros das lojas e restaurantes e olhado para as pessoas que circulam, que nem são turistas, podia ser perfeitamente… na Europa.
Senti como se o centro de gravidade da metrópole tivesse atravessado o Bósforo, deixando para trás a antiga Europa e projetando-se para uma mais pujante Ásia. Na linha do horizonte, vista do mar de Marmara, os seis minaretes da Mesquita Azul, agora com uma émula recente no lado asiático, e a basílica de Santa Sofia, cercada por quatro minaretes e onde ainda não desistiram de a transformar em mesquita. Alguma tendência hegemónica intratável?
A cidade já assimilou pragmaticamente o que aconteceu depois do golpe de julho passado. Deu-me a ideia de que há um limite que (ainda?) não foi passado e que, pragmaticamente, enquanto não o for, dá para viver. Ainda não foi desta que fiquei a entender quem é Gulen e quem realmente está por trás dele (a CIA, dizem…?).
Num longo jantar com vista sobre o mar, um agnóstico de matriz cultural cristã e outro de origem muçulmana discutiram o futuro da humanidade. Concordamos em praticamente tudo e garanto que a influência do raki foi bastante limitada!
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