Não é novidade nem específico de uma cor partidária aproveitar um acontecimento infeliz ou inapropriado para “exigir” a demissão de um ministro. Funciona assim como alavanca desestabilizadora para uns e pode também constituir um oportuno fusível para os outros.
Por norma, não aprecio muito essas gritarias. Penso que no exercício do poder e da representação do Estado, deveria ser consensual quando um responsável político deixa de ter condições para continuar e ser ele próprio a tomar a iniciativa de sair de cena, sem megafones nem palavras de ordem.
A propósito das recentes falhas estrondosa do Estado, em Pedrogão, na incompetente reação, e em Tancos, apareceu uma nova corrente de que “as demissões não resolvem nada”.
Se realmente é demitir por demitir, para encontrar um bode expiatório e substituir alguém por alguém igual ou pior, certamente não resolverá nada. Daí a declarar que “não vale a pena demitir”, por “poder não ser a solução”, entramos num terreno muito pantanoso. Se os cidadãos não querem pseudo-soluções, muito menos apreciarão a resignação do “melhor é impossível”.
A propósito de “não-soluções”, terem substituído metade do comando da Proteção Civil, em Abril, certamente por gente mais de confiança do que competência, é possivelmente a prova provada de que demitir pode não ser uma boa solução.
Por norma, não aprecio muito essas gritarias. Penso que no exercício do poder e da representação do Estado, deveria ser consensual quando um responsável político deixa de ter condições para continuar e ser ele próprio a tomar a iniciativa de sair de cena, sem megafones nem palavras de ordem.
A propósito das recentes falhas estrondosa do Estado, em Pedrogão, na incompetente reação, e em Tancos, apareceu uma nova corrente de que “as demissões não resolvem nada”.
Se realmente é demitir por demitir, para encontrar um bode expiatório e substituir alguém por alguém igual ou pior, certamente não resolverá nada. Daí a declarar que “não vale a pena demitir”, por “poder não ser a solução”, entramos num terreno muito pantanoso. Se os cidadãos não querem pseudo-soluções, muito menos apreciarão a resignação do “melhor é impossível”.
A propósito de “não-soluções”, terem substituído metade do comando da Proteção Civil, em Abril, certamente por gente mais de confiança do que competência, é possivelmente a prova provada de que demitir pode não ser uma boa solução.
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