31 agosto 2022

DesTAPando o aeroporto


Na discussão sobre a necessidade e as alternativas possíveis para o novo aeroporto de Lisboa, onde uma opção a Sul do Tejo tem implicações e um investimento em infraestruturas enorme, há uma variável que não se costuma colocar na equação e já sem referir o impacto que a limitação das emissões de CO2 e a utilização de combustíveis fosseis terá nos hábitos de mobilidade.

Uma boa parte do tráfego em Lisboa é consequência da existência da TAP e do seu “hub” estar aí baseado. Se a companhia desaparecer essa intermediação entre vários destinos irá desaparecer e o movimento reduzirá de forma significativa.

É certo existirem uns fundamentalistas que juram e prometem que nunca a “nossa” companhia irá desaparecer, que haverá sempre uns milhares de milhões, desviados de outras necessidades, para a manter no ar…

Para mim não é de forma nenhuma garantido que uma companhia desta dimensão e com este histórico e cultura tenha viabilidade a prazo. Nesta eventualidade, as premissas para o novo aeroporto mudam bastante. Será descabido equacioná-lo neste momento?

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