Na discussão sobre a necessidade e as alternativas possíveis para o novo aeroporto de Lisboa, onde uma opção a Sul do Tejo tem implicações e um investimento em infraestruturas enorme, há uma variável que não se costuma colocar na equação e já sem referir o impacto que a limitação das emissões de CO2 e a utilização de combustíveis fosseis terá nos hábitos de mobilidade.
Uma boa parte do tráfego em Lisboa é consequência da
existência da TAP e do seu “hub” estar aí baseado. Se a companhia desaparecer
essa intermediação entre vários destinos irá desaparecer e o movimento reduzirá
de forma significativa.
É certo existirem uns fundamentalistas que juram e prometem
que nunca a “nossa” companhia irá desaparecer, que haverá sempre uns milhares
de milhões, desviados de outras necessidades, para a manter no ar…
Para mim não é de forma nenhuma garantido que uma companhia
desta dimensão e com este histórico e cultura tenha viabilidade a prazo. Nesta
eventualidade, as premissas para o novo aeroporto mudam bastante. Será descabido
equacioná-lo neste momento?
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