No passado mês de junho decorreram as eleições legislativas em França. Têm a particularidade de cada lugar ser conquistado individualmente, por maioria, a uma ou duas voltas, como nas nossas presidenciais. Existe uma prática de que um ministro em funções que falhe a eleição no seu círculo deve abandonar o governo, falta-lhe legitimidade. Em Portugal o sistema é diferente e a prática também. Não quiseram eleger Fernando Medina como presidente da câmara de Lisboa? Gramem-no agora como ministro!
Medina acabou de contratar um ponta de lança para a
comunicação, um galáctico, com vencimento superior ao do ministro. Enfim,
Sérgio Figueiredo pagou a Medina para dar palpites na TVI; agora este paga a
Figueiredo para dar palpites no governo. Palpite com palpite se paga.
Para lá deste antecedente, é curioso como o ministério das
finanças necessita assim dum craque em comunicação… Medina já demonstrou no passado
ter problemas em geri-la, mas não seria preferível que este Governo
privilegiasse a realização em detrimento da comunicação? Por exemplo, fazer
chegar os fundos do PRR às empresas que deles necessitam, de preferência ainda antes
da próxima pandemia?
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