Escassas semanas após o atropelamento mortal de um trabalhador numa autoestrada pela viatura de um ministro, em circunstâncias ainda objeto de inquérito (que demora a ver se esquece?), mas onde a velocidade parece ter sido tudo menos razoável…
Escassas semanas depois, outro ministro é apanhado a
circular alegremente a 160 km/h em estrada nacional e a 200 km/h em
autoestrada.
Inquirido sobre o fato, o ministro afirma não ter “qualquer
memória de os factos relatados terem sucedido”. É preciso ter muita
insensibilidade/amnésia para não se aperceber/recordar de circular a 160 km/h
numa estrada nacional. E, se isso aconteceu, não lhe ocorreu ir inquirir o
motorista? Não lhe ocorreu esclarecer se havia motivos válidos para a pressa?
Não lhe ocorreu que em termos de impacto ambiental, o seu pelouro, não é bom
exemplo? Apenas lhe ocorreu dizer que
vai “estar mais atento”. Nós continuamos calmos e serenos e eles continuam a
queixarem-se do crescimento dos populismos.
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