Em março de 2017 esta imagem corria mundo, onde um deputado inglês tenta com as suas próprias mãos salvar a vida de um polícia apunhalado num atentado, num cenário não isento de perigo. Toda a gente achou muito bem.
Em junho de 2021, noutro país, noutra cultura, um ministro
está envolvido num acidente mortal, com eventual responsabilidade indireta
mesma, caso a velocidade tenha sido determinante e tenha sido ele a
solicitá-la. Esconde-se, pede ao staff para enviar as suas condolências à
família e atira a culpa para a vítima. Duas semanas depois recusa-se a precisar
a velocidade a que circulava. Toda a gente achou mal?... Alto! Antes demais
depende da coincidência da cor política do senhor com a de quem avalia.
Sem comentários:
Enviar um comentário