20 dezembro 2020

Já vi este filme


A imagem de Eduardo Cabrita tentando defender o indefensável traz-me à memória Azeredo Lopes argumentando sobre Tancos e o célebre “no limite pode não ter havido furto nenhum!”. Neste caso, houve SEF, certamente, mas, enfim…  no limite pode deixar de haver.

O traço comum é a ligeireza com que supostos responsáveis ministeriais conseguem assumir tão facilmente uma postura de tamanha irresponsabilidade e fabulizar argumentos e suposições sem o mínimo de respeito pela inteligência de quem os ouve, os elegeu e a quem devem prestar contas.

Para ministros assim, efetivamente, basta ter sido fiel jotinha, assessor, chefe de gabinete e secretário de Estado. Se assim vamos a algum lado decente, obviamente que não! E encerro porque, a partir deste limite, já só me saem palavrões.

Sem comentários: