A imagem de Eduardo Cabrita tentando defender o indefensável traz-me à memória Azeredo Lopes argumentando sobre Tancos e o célebre “no limite pode não ter havido furto nenhum!”. Neste caso, houve SEF, certamente, mas, enfim… no limite pode deixar de haver.
O traço comum é a ligeireza com que supostos responsáveis
ministeriais conseguem assumir tão facilmente uma postura de tamanha
irresponsabilidade e fabulizar argumentos e suposições sem o mínimo de respeito
pela inteligência de quem os ouve, os elegeu e a quem devem prestar contas.
Para ministros assim, efetivamente, basta ter sido fiel jotinha,
assessor, chefe de gabinete e secretário de Estado. Se assim vamos a algum lado
decente, obviamente que não! E encerro porque, a partir deste limite, já só me saem
palavrões.
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