Quando parecia que a companhia estava a caminho de ir ter
que voar pelas suas próprias asas, eis que por burrice, teimosia ou
cumulativamente outro defeito qualquer, inaceitáveis em quem gere o dinheiro de
todos nós, ela volta a aterrar no colo do Estado e na conta dos contribuintes. É
certo que o Covid-19 mudou muita coisa, mas mal estaríamos se o Governo aproveitasse
para nacionalizar todo a indústria do turismo, por exemplo.
Reconhecida a cagada em que se meteram, desculpem, mas o
nome é este, o impetuoso nacionalizador teve a ideia peregrina de fazer
caucionar pelo Parlamento o plano de restruturação, como quem diz: Se for aprovado,
a dolorosa fatura ficará numa conta alargada; se não passar e a empresa cair, a
culpa será de uma qualquer “coligação negativa”. De mãos mais lavadas do que o
próprio Pilatos? Grande exemplo! Entretanto, lá irão voar 3 mil milhões de
euros, por teimosia e/ou burrice, e que muito falta fazem noutros domínios.
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