Estamos habituados desde há 50 anos a vermos um impasse na
definição do futuro aeroporto de Lisboa, fazer e desfazer, decidir e reavaliar.
O que não estávamos à espera era de que em 24 horas fosse possível decidir e
anular uma decisão estratégica desta dimensão. Ao fim e ao cabo escolher a
localização para um aeroporto não é como escolher o local para uma rotunda.
Independentemente do futuro político que o excitado ministro
posso vir a ter, ou a não ter, este inacreditável episódio demonstra a absoluta
falta de noção de responsabilidade de quem é suposto governar-nos… dir-se-ia:
“Não as medem!”. E não as medem de todo!
Neste momento é-me difícil encontrar palavras publicamente
admissíveis para qualificar esta coisa. Só me saem palavrões. Só lamento não
iremos a tempo de revogar a renacionalização da TAP e esta ser uma empresa
normal que, antes de pensar em plenários, tenta ganhar a vida.
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