Para muitos, porém, é impossível subordinar a emoção à razão.
Muitas vezes prima um histórico emotivo associado a uma experiência, um velho
sonho ou (des)ilusão, que pela positiva ou pela negativa se impõe às evidencias
objetivas. É certo ser impossível e, digamos mesmo, desumano que todas as
nossas opções sejam conduzidas sempre e apenas pela mais pura e fria
racionalidade. A própria ciência o diz.
Mas, uma coisa é uma opção, um impulso, que apenas impacta o
próprio, outra coisa é um voto que determina a forma como a sociedade vai
evoluir ou regredir; a responsabilidade é maior e exige um esforço acrescido de
racionalismo e maturidade.
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