A grande surpresa da maioria absoluta do PS nas últimas legislativas e este isolamento do PS nos comandos do país tem aspetos positivos e negativos. O fato de não depender e não precisar de negociar com partidos que advogam modelos retrógrados e falidos é, à partida, benéfico.
Por outro lado, o fato de ter menos contas a prestar é um
perigo, que a última maioria absoluta dos mesmos ainda recorda, para quem se
quiser recordar. No entanto, tenho dificuldades em identificar uma situação
abusiva nos últimos 6 anos em que os seus parceiros tenham eficazmente
criticado e travado entusiasmos socialistas. Desde que os rebuçados pedidos
fossem distribuídos, os parceiros estavam felizes.
Vamos, portanto, esperar, de pé e atentos, para ver o que este PS sem o lastro da geringonça quer fazer. Gostaria de pensar que ela “desgironçou” de vez. Aquela fantasia da irmandade de esquerda era isso mesmo, uma fantasia. Vamos a ver, mas se começarmos por ver uma “socranete” como Presidente da Assembleia da República, começamos já bastante mal
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