Mais do que os “princípios” e o estilo provocatório, Donald Trump está a demonstrar uma enorme impreparação e quem o aconselha ou não sabe ou não consegue corrigir.
Irão – Ao denunciar o acordo assinado por Obama, não irá conseguir nada de bom. Sendo “nada” uma palavra traiçoeira, não se percebe muito bem onde ele quer chegar e em beneficio de quem. Sendo inquestionável que para o mundo, o Médio Oriente e o povo iraniano em particular a normalização das relações internacionais do país é fundamental e positivo, que quer mesmo Trump? Aplicar sanções adicionais e assim conseguir amolecer o regime, forçando a negociações mais favoráveis, como, acreditava ele, com a Coreia do Norte? Depois de tantos anos de sanções à antiga Pérsia, é possível ainda acreditar que esse caminho terá sucesso? Sobre a Coreia do Norte, falamos já a seguir.
Coreia do Norte - Entendendo muito pouco de diplomacias e afins, acredito que quando alguém da dimensão do Presidente dos EUA anuncia e assume ir participar numa cimeira, há algumas regras. Em primeiro lugar, alguma proporcionalidade: por muito que um beligerante presidente de um microestado insulte e ameace os EUA, não terá naturalmente direito a “cimeira privada”. Depois, imagino que as agendas e as conclusões das cimeiras sensíveis, são preparadas e acordadas previamente, eventualmente antes de serem anunciadas sequer. Assumir publicamente a participação numa reunião dessas com tudo ou quase tudo em aberto, parece-me ser de uma infantilidade atroz e expondo potencialmente o senhor e o país que ele representa a uma enorme humilhação.
Em conclusão. Quanto ao Irão não sabe para onde vai, quanto à Coreia do Norte, não sabia onde estava.
Irão – Ao denunciar o acordo assinado por Obama, não irá conseguir nada de bom. Sendo “nada” uma palavra traiçoeira, não se percebe muito bem onde ele quer chegar e em beneficio de quem. Sendo inquestionável que para o mundo, o Médio Oriente e o povo iraniano em particular a normalização das relações internacionais do país é fundamental e positivo, que quer mesmo Trump? Aplicar sanções adicionais e assim conseguir amolecer o regime, forçando a negociações mais favoráveis, como, acreditava ele, com a Coreia do Norte? Depois de tantos anos de sanções à antiga Pérsia, é possível ainda acreditar que esse caminho terá sucesso? Sobre a Coreia do Norte, falamos já a seguir.
Coreia do Norte - Entendendo muito pouco de diplomacias e afins, acredito que quando alguém da dimensão do Presidente dos EUA anuncia e assume ir participar numa cimeira, há algumas regras. Em primeiro lugar, alguma proporcionalidade: por muito que um beligerante presidente de um microestado insulte e ameace os EUA, não terá naturalmente direito a “cimeira privada”. Depois, imagino que as agendas e as conclusões das cimeiras sensíveis, são preparadas e acordadas previamente, eventualmente antes de serem anunciadas sequer. Assumir publicamente a participação numa reunião dessas com tudo ou quase tudo em aberto, parece-me ser de uma infantilidade atroz e expondo potencialmente o senhor e o país que ele representa a uma enorme humilhação.
Em conclusão. Quanto ao Irão não sabe para onde vai, quanto à Coreia do Norte, não sabia onde estava.