03 maio 2018

A base de dados dos melhores, dos piores e vice-versa


Eu sei que agora com os cookies e outros cozinhados que nos fazem nos computadores e telefones, eles sabem tudo, tudo… mas…

Quando vejo mais uma declaração do melhor ou uma lista dos 10 mais qualquer coisa, por norma à escala mundial, ou os piores ou o assim, assim, não deixo de me surpreender e questionar quanto à origem de tanto conhecimento, rigorosamente escalonado. É certo que algumas ordenações, chamadas rankings para quem gosta de evidenciar modernidade, têm definidas as variáveis de base e os critérios de ponderação. Ao menos, nesses casos, podemos perceber um pouco de onde a coisa sai…

Noutros, pura e simplesmente a coisa parece vir do céu, (de um céu azul?) e ficamos a pensar como de lá terão caído, com mais ou menos trambolhões e reviravoltas. Qual o universo de onde saíram, com que método? Serão apenas fruto de umas sondagens entre amigos numa mesa do café ou entre tipo amigos de rede social?

Como me custa a aceitar existir assim tanta superficialidade sem fundamentação documentada e excluindo a simples feitiçaria, só vejo uma hipótese. Deve ,existir, algures, uma base de dados mundial, de fazer inveja aos googles, facebooks e afins, coisa que não é fácil, onde estarão registadas essas classificações e uns privilegiados irão aí buscar as tais ordenações. Tem que exsitir…! Não pode ser assim inventado à toa.

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