O que está a acontecer com N. Sarkosy, ex-Presidente francês, detido para interrogatório, já se estava a desenhar no horizonte há uns tempos. Como dizem por lá “On le voyait venir…” Tem aspetos positivos, porque, pior do que existir crime, é existirem intocáveis. Em muitos países com responsabilidades importantes no concerto das nações, isto nunca aconteceria. Até poderia ser bastante pouco saudável para jornalistas ou magistrados avançarem com investigações nestes campos.
Apesar da presunção de inocência e de o que se poderá formalmente provar ou não, a Justiça Francesa não terá chegado aqui com muitas dúvidas. Este prostituído … empochou (até com um toque de francês na origem da palavra) uns 50 milhões do Khadafi para a sua campanha eleitoral. É grave e especialmente chocante, se pensarmos no perfil do patrocinador, mesmo não sendo tão diabólico como na altura nos foi vendido.
Depois disso, Sarkosy foi “convencido” pelo Qatar a desencadear uma guerra para depor o seu antigo patrocinador. Que motivação terá existido? Será que, eventualmente, algum dia, um juiz lá chegará? Para lá de procurar impor um regime islâmico mais próximo da sua influência, terá sido relevante o facto de o país do Golfo possuir uns bons depósitos líbios nos seus bancos, que, entretanto, ficaram sem dono para os reclamar…?
A Líbia, depois de ser salva do seu ditador, por estes altamente motivados intervenientes, tornou-se o caos que todos conhecemos e não sabemos como ou quando um dia normalizará.
E, depois, o populismo é um problema.
Foto: Patrick Kovarik/AFP
Apesar da presunção de inocência e de o que se poderá formalmente provar ou não, a Justiça Francesa não terá chegado aqui com muitas dúvidas. Este prostituído … empochou (até com um toque de francês na origem da palavra) uns 50 milhões do Khadafi para a sua campanha eleitoral. É grave e especialmente chocante, se pensarmos no perfil do patrocinador, mesmo não sendo tão diabólico como na altura nos foi vendido.
Depois disso, Sarkosy foi “convencido” pelo Qatar a desencadear uma guerra para depor o seu antigo patrocinador. Que motivação terá existido? Será que, eventualmente, algum dia, um juiz lá chegará? Para lá de procurar impor um regime islâmico mais próximo da sua influência, terá sido relevante o facto de o país do Golfo possuir uns bons depósitos líbios nos seus bancos, que, entretanto, ficaram sem dono para os reclamar…?
A Líbia, depois de ser salva do seu ditador, por estes altamente motivados intervenientes, tornou-se o caos que todos conhecemos e não sabemos como ou quando um dia normalizará.
E, depois, o populismo é um problema.
Foto: Patrick Kovarik/AFP
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