09 abril 2024

As alterações das causas


 Citando, disse-se hoje que:

O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (TEDH) decidiu nesta terça-feira que o caso dos seis jovens portugueses contra Portugal e outros 31 Estados é inadmissível relativamente à jurisdição extraterritorial dos restantes Estados mencionados no processo no combate às alterações climáticas…

Se é indiscutível que por várias razões devemos ter atenção e frugalidade relativamente à utilização dos recursos do planeta, já começa a ser irritante a facilidade com que se invocam as “alterações climáticas” para justificar tudo e mais alguma coisa.

Relativamente ao caso acima citado, do TEDH, os jovens portugueses terão atribuído às ditas cujas os brutais incêndios de 2017 e respetivas vítimas. Que me lembre, há incêndios florestais desde a década de 70 e a floresta/mato abandonada, limita-se a acumular matéria combustível até arder um dia e não é por um grau a mais ou a menos que as labaredas avançam ou recuam.

Quanto às vítimas, que o envergonhado e sumariamente detalhado monumento acima representado evoca, todos sabemos que há mais de falta de Proteção Civil, Siresp, coordenação e outras razões do que graus a mais.

Não misturem, por favor….

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