Há uma estrada especial (religiosa?) para mim, que vai do Mezio até Lamas de Mouro, atravessando a serra do Soajo e da Peneda. Já a conheço desde há alguns 30 anos, quando ainda era uma “florestal”, das antigas. Tem partes íntimas e fechadas, outras majestosas, outras agrestes, tanto se está submergido num bosque cerrado, como enfrentado fragas de cortar a respiração, passa por encostas, vales, altos e baixos.
Quando se trata de tirar as teias de aranha a uma coisa de duas rodas com motor que tenho em casa, esta estrada é sempre uma boa opção, apesar daqueles bovinos de larga armação no meio da estrada merecerem muito respeito. Foi o caso um destes dias e arrepiei-me. A parte inicial, próximo do Mezio, a que era especialmente íntima, foi dizimada por um incêndio, julgo que o ano passado. Não tinha eucaliptos e creio que nem sequer pinheiros. Era mesmo aquela floresta bonita, variada e húmida que baste. Algumas áreas resistiram, mas perdeu completamente a imagem do “fechado”, tantas são as clareiras à esquerda e à direita. A olho, diria que a serra do Soajo levou uma coça muito, muito valente.
Não vou receitar nada, apenas recordar que não há arvores bombeiras e que estaria muito mais tranquilo que se os “técnicos” que coordenam isto não fossem boys, nomeados e substituídos ao saber das cores das modas em Lisboa.
Quando se trata de tirar as teias de aranha a uma coisa de duas rodas com motor que tenho em casa, esta estrada é sempre uma boa opção, apesar daqueles bovinos de larga armação no meio da estrada merecerem muito respeito. Foi o caso um destes dias e arrepiei-me. A parte inicial, próximo do Mezio, a que era especialmente íntima, foi dizimada por um incêndio, julgo que o ano passado. Não tinha eucaliptos e creio que nem sequer pinheiros. Era mesmo aquela floresta bonita, variada e húmida que baste. Algumas áreas resistiram, mas perdeu completamente a imagem do “fechado”, tantas são as clareiras à esquerda e à direita. A olho, diria que a serra do Soajo levou uma coça muito, muito valente.
Não vou receitar nada, apenas recordar que não há arvores bombeiras e que estaria muito mais tranquilo que se os “técnicos” que coordenam isto não fossem boys, nomeados e substituídos ao saber das cores das modas em Lisboa.
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