Supostamente, a esquerda está associada a uma perspetiva mais humana da governação, mais amiga dos desfavorecidos, mais crítica do grande capital e socialmente mais generosa. Esta visão dá-lhe uma certa aura de ser mais justa, mais bondosa e daí aquela postura de superioridade moral. Somos amigos e defendemos os desprotegidos; somos inimigos e denunciamos os abusadores que enriquecem à custa do seu semelhante. Obviamente que os eleitores não entendem nada disto, ou então votam conforme as instruções do senhor Abade, já que a repartição dos seus votos não parece estar minimamente alinhada com a percentagem real de explorados x exploradores.
A direita, que só não foi declarada inconstitucional em Portugal em 1975, mas pouco menos, supostamente é impiedosa, socialmente insensível e focada fundamentalmente na criação da riqueza, pouco preocupada com a sua distribuição justa. No entanto, distribuir é sempre fácil, qualquer um pode fazê-lo, basta assinar os cheques. Criar é um pouco mais difícil, sobretudo atualmente quando já não chegam riquezas das colónias e temos a concorrência de países mais pobres.
A esquerda continua a arvorar a sua suposta superioridade moral de princípios e a apelar às almas bem-intencionadas, mas tem um grave problema na prática. É ser tão corrupta, autoritária e arrogante como outra qualquer. Estas imoralidades, configurando uma exploração despudorada dos cidadãos contribuintes indefesos destrói completamente a tal imagem de marca, diferenciadora.
Numa fase em que já não vivemos nos tempos das minas miseráveis e quando a esquerda “original” marxista pura e dura provou e reprovou amplamente em vários continentes, que tem a esquerda a propor de sério? Apenas uma alternativa de poder pelo poder? Está bem, mas então não se proclamem moralmente superiores aos demais e … sejam democráticos, que quer dizer respeitar a diversidade.
A direita, que só não foi declarada inconstitucional em Portugal em 1975, mas pouco menos, supostamente é impiedosa, socialmente insensível e focada fundamentalmente na criação da riqueza, pouco preocupada com a sua distribuição justa. No entanto, distribuir é sempre fácil, qualquer um pode fazê-lo, basta assinar os cheques. Criar é um pouco mais difícil, sobretudo atualmente quando já não chegam riquezas das colónias e temos a concorrência de países mais pobres.
A esquerda continua a arvorar a sua suposta superioridade moral de princípios e a apelar às almas bem-intencionadas, mas tem um grave problema na prática. É ser tão corrupta, autoritária e arrogante como outra qualquer. Estas imoralidades, configurando uma exploração despudorada dos cidadãos contribuintes indefesos destrói completamente a tal imagem de marca, diferenciadora.
Numa fase em que já não vivemos nos tempos das minas miseráveis e quando a esquerda “original” marxista pura e dura provou e reprovou amplamente em vários continentes, que tem a esquerda a propor de sério? Apenas uma alternativa de poder pelo poder? Está bem, mas então não se proclamem moralmente superiores aos demais e … sejam democráticos, que quer dizer respeitar a diversidade.
2 comentários:
Os conceitos de esquerda e direita em Portugal, mais exatamente os procedimentos, são uma rica anedota.
Acho que a aproximação das práticas dos partidos do poder é mais ou menos comum em toda a Europa. Nós por cá, esta coisa de termos um governo de "esquerda", é uma história da carochinha.
E do Tsipras já ninguém fala...
Enviar um comentário