Ali, pela estrada entre Barcelos e o Prado, fazem-se alguns milagres com a terra e o fogo. De várias formas, cores e temáticas.
Dentro dos vários artistas oleiros que por aqueles lados abundam, apetece-me realçar Carlos Dias. Este não pinta, ou quase não pinta. As cores são dadas pelas diferentes terras cozidas a uma temperatura mais alta do que a do barro tradicional. Associado ao talento indiscutível das suas mãos, o resultado é surpreendente e dá vontade de trazer para casa tudo. A sua coleção de mochos já vale a visita.
Há uns tempos tive o prazer de descobrir uma nova criação, a das mulheres minhotas, que vão à feira, que trabalham, que transportam o mais variado tipo de produtos da terra…. Terá sido a primeira compra de figuras dessa coleção. E certamente a primeira de muitas.
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