Não sou nada apologista da apologia sistemática das glórias passadas. O foco principal deve estar no que ainda está para vir, mas… o que foi feito também conta e, de vez em quando, não faz mal olhar para isso um pouco.
Uma vez por ano reunimos os “clássicos” da “Efacec Robótica”. O nome original não era bem assim, já mudou, mudará (… como é que é mesmo o próximo?), mas este continua a ser ainda a referencia familiar. Passei por lá 14 anos, saí há 16 e ainda é família.
Não estão todos, alguns por impedimento circunstancial, outros talvez injustamente ainda não convocados, mas lá estivemos a revisitar histórias do passado, comentar as do presente e conjeturar sobre as do futuro, numa pequena volta ao mundo, decorada com episódios de todo o tipo e feitio, sucessos e algumas trapalhadas.
A mesma frontalidade de sempre, a mesma ironia na esquina de cada frase, a mesma forma de tudo questionar, a sério ou a brincar e, sobretudo, infalivelmente, a mesma lealdade mútua. Cada qual na sua forma, no passado ou no presente, reencontra identificação e empenho no projeto que vimos nascer e crescer. Que, como disse o Sr Reding, para grande frustração no momento e posterior desafio: “Está tudo muito bem, mas isso não é coisa que se faça em Portugal!”. Mas fez-se e essa afirmação, proferida com sotaque alemão, acabou por se transformar numa enorme fonte de motivação.
Para o ano lá estaremos, certo?
Uma vez por ano reunimos os “clássicos” da “Efacec Robótica”. O nome original não era bem assim, já mudou, mudará (… como é que é mesmo o próximo?), mas este continua a ser ainda a referencia familiar. Passei por lá 14 anos, saí há 16 e ainda é família.
Não estão todos, alguns por impedimento circunstancial, outros talvez injustamente ainda não convocados, mas lá estivemos a revisitar histórias do passado, comentar as do presente e conjeturar sobre as do futuro, numa pequena volta ao mundo, decorada com episódios de todo o tipo e feitio, sucessos e algumas trapalhadas.
A mesma frontalidade de sempre, a mesma ironia na esquina de cada frase, a mesma forma de tudo questionar, a sério ou a brincar e, sobretudo, infalivelmente, a mesma lealdade mútua. Cada qual na sua forma, no passado ou no presente, reencontra identificação e empenho no projeto que vimos nascer e crescer. Que, como disse o Sr Reding, para grande frustração no momento e posterior desafio: “Está tudo muito bem, mas isso não é coisa que se faça em Portugal!”. Mas fez-se e essa afirmação, proferida com sotaque alemão, acabou por se transformar numa enorme fonte de motivação.
Para o ano lá estaremos, certo?
3 comentários:
Gosto do texto que escreveste
Quando a empresa tinha verdadeira dimensão internacional, depois de anos a "partir pedra", é frustrante vê-la ser vendida ao desbarato a um grupo alemão que a vai saber aproveitar. É a tristeza da industria portuguesa. È muito mais fácil e seguro cobrar portagens em auto estradas. Depois admiram-se se os técnicos qualificados emigram.
Caro J. Melo: Pelos vistos não discordamos em tudo… ! :)
Caro J Neves: Eu nem colocaria muito em evidência a nacionalidade. Curiosamente foram alemães que inicialmente vaticinaram o fracasso da internacionalização e foram alemães que acabaram por investir mais tarde no projeto.
Levando um pouco mais longe as comparações: é mais fácil comprar tecnologia já feita, apertar uns parafusos e fazer bons negócios com pouco risco num mercado protegido. Agora, para criar a desenvolver a tecnologia (e quem não tem petróleo não pode comprar tudo feito) é necessário partir muita pedra, ter muita persistência e até fazer figura de ovelha negra face aos negócios oportunisticos melhor sucedidos no imediato.
A prazo, a situação pode ser diferente. Haja coragem, seriedade, capacidade… e um pouquinho de irreverência!
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