Numa restaurante na estrada, passam sem som as imagens do ataque terrorista de Londres de ontem e há algo reconfortante na calma e na dignidade como os britânicos lidam com a tragédia. No ministro que socorreu o policia ferido e ficou firme junto dele até chegarem os socorros. Na forma grave e tranquila como o parlamento referiu o acontecimento e homenageou as vítimas.
Do meu lado, reconheço já ter passado a fase da revolta simples, daquela que diz: isto é impossível e tem que acabar. Infelizmente, isto é possível e não irá acabar. E, pelas alminhas, não me venham dizer que “nós” temos uma parte da culpa pelo comportamento assassino destes alucinados.
A frustração que alimenta os discursos extremistas, catalisadores desta barbárie, tem muito a ver com a desilusão de os pós-independências não terem cumprido as expetativas. No entanto, como após 500 anos Portugal ainda é responsável pelo que de mau acontece no Brasil, a Europa ainda terá mais 450 anos de responsabilidade pelas desgraças do Médio Oriente.
Eles vão continuar a matar, iremos ter que viver com isto, mas só peço uma coisa: chamem os bois pelos nomes: assassinos. E todos aqueles que relativizem esta palavra por ações ou omissões, seja numa monarquia, real ou virtual, do Médio Oriente, seja num líder religioso de qualquer credo, seja alguém assim para o moderno, que culpa as colonizações terminadas há 50 anos, que a maioria destes alucinados nem sequer conheceram, todos esses que relativizam a palavra são apoiantes morais destes crimes.
Do meu lado, reconheço já ter passado a fase da revolta simples, daquela que diz: isto é impossível e tem que acabar. Infelizmente, isto é possível e não irá acabar. E, pelas alminhas, não me venham dizer que “nós” temos uma parte da culpa pelo comportamento assassino destes alucinados.
A frustração que alimenta os discursos extremistas, catalisadores desta barbárie, tem muito a ver com a desilusão de os pós-independências não terem cumprido as expetativas. No entanto, como após 500 anos Portugal ainda é responsável pelo que de mau acontece no Brasil, a Europa ainda terá mais 450 anos de responsabilidade pelas desgraças do Médio Oriente.
Eles vão continuar a matar, iremos ter que viver com isto, mas só peço uma coisa: chamem os bois pelos nomes: assassinos. E todos aqueles que relativizem esta palavra por ações ou omissões, seja numa monarquia, real ou virtual, do Médio Oriente, seja num líder religioso de qualquer credo, seja alguém assim para o moderno, que culpa as colonizações terminadas há 50 anos, que a maioria destes alucinados nem sequer conheceram, todos esses que relativizam a palavra são apoiantes morais destes crimes.
2 comentários:
É isso mesmo Sr. Carlos Sampaio.
Infelizmente vemos muitos comentadores a relativizar esta questão.
E a culpar-nos, claro!
É um misto de masoquismo e de um estar zangado consigo próprio... acho.
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