Ouvi ser referida mais do que uma vez no universo das PME familiares a imagem do “ o tipo não paga, mas, em compensação, o preço que lhe facturei foi bem alto!”. Para um “dono” de empresa sensível a que tão importante como ter um belo resultado de exploração, boas margens, é ter o dinheiro recebido no seu bolso esta anedota diz muito.
Os bancos, nomeadamente americanos, resolveram vender empréstimos a quem tinha dificuldades em pagá-los... a muito bom preço. Um pouco de acordo com o princípio do “quem arrisca, não petisca”. São os “subprime”, ou seja, não há prémio para quem contrata, mas sim um preço forte. E lá foram petiscando entretidos. Quer dizer, acreditando que petiscavam, porque o resultado real desses contratos só poderia ser avaliado no fim, quando o empréstimo fosse completamente reembolsado ao tal preço forte...
Esse excelente negócio cresceu, cresceu, mas com uma alteração do ciclo económico, e toda a gente sabe que a economia tem ciclos, aconteceu o previsível. Esses clientes de risco deixaram de poder pagar. Aquilo que era um bom negócio transformou-se num enorme buraco no sistema financeiro, que embora originário nos EUA, se propaga a nível mundial.
Quando se ouve nas notícias aquele expressão de que os resultados de um banco foram “afectados pela sua exposição à crise dos subprime”, o que isso quer dizer é que directa ou indirectamente esse banco estava a tentar petiscar e ficou “a arder”. Ou seja, o preço era bom, só que os clientes não pagaram. Tenho a certeza que uma série de proprietários de PME que conheço não teriam ficado tão deslumbrados assim com esse negócio, ou, ao menos, nunca se teriam exposto tanto.
Os bancos, nomeadamente americanos, resolveram vender empréstimos a quem tinha dificuldades em pagá-los... a muito bom preço. Um pouco de acordo com o princípio do “quem arrisca, não petisca”. São os “subprime”, ou seja, não há prémio para quem contrata, mas sim um preço forte. E lá foram petiscando entretidos. Quer dizer, acreditando que petiscavam, porque o resultado real desses contratos só poderia ser avaliado no fim, quando o empréstimo fosse completamente reembolsado ao tal preço forte...
Esse excelente negócio cresceu, cresceu, mas com uma alteração do ciclo económico, e toda a gente sabe que a economia tem ciclos, aconteceu o previsível. Esses clientes de risco deixaram de poder pagar. Aquilo que era um bom negócio transformou-se num enorme buraco no sistema financeiro, que embora originário nos EUA, se propaga a nível mundial.
Quando se ouve nas notícias aquele expressão de que os resultados de um banco foram “afectados pela sua exposição à crise dos subprime”, o que isso quer dizer é que directa ou indirectamente esse banco estava a tentar petiscar e ficou “a arder”. Ou seja, o preço era bom, só que os clientes não pagaram. Tenho a certeza que uma série de proprietários de PME que conheço não teriam ficado tão deslumbrados assim com esse negócio, ou, ao menos, nunca se teriam exposto tanto.
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