11 agosto 2025

Firmwares canídeos


Alguns cães, chamados “de guarda”, têm uma programação mental que os faz desatar a ladrar e a avisar cada vez que algo “suspeito” se aproxima a menos de algumas dezenas de metros do seu “território”.

Caso estejam num monte alentejano, onde passará alguém perto uma vez por dia e o ladrar só chega ao “intruso” e aos donos, tudo bem… O problema é quando existem dessas espécies em ambiente urbano, num jardim de moradia ou mesmo no terraço de um apartamento que desatam a “avisar” cada vez que passa outro cão, um gato atravessa a rua ou vêm uma pessoa que achem indevida.

Isto acontecendo várias vezes por hora e, ainda por cima, despertando a solidariedade sonora dos restantes membros da espécie do bairro, é uma praga. Talvez os donos estejam habituados e seja para eles tão natural como ouvir o ronronar do frigorifico.

Tenho a sorte de ter um destes no 1º andar do prédio em frente e outro na casa ao lado. Significa que se um deles estiver distraído e não vir o intruso, o outro prontamente avisa e lá partem os dois em sonora investida estereofónica, o tempo de a ameaça permanecer no campo de visão de um deles…

Não se lhes pode mudar o chip para uma versão mais urbana e civilizada e com uma definição mais rigorosa do seu território? Ensina-se…?

2 comentários:

jorge neves disse...

Sempre tive cães e presentemente tenho duas cadelas, por isso dispenso alarmes ou campainha. A frase de que o cão é o melhor amigo do homem é verdade absoluta.

Carlos Sampaio disse...

Não sei qual o será o “chip” das suas guardiãs, nem o nível sonoro (nem a opinião dos vizinhos 😊), mas garanto-lhe que um latagão que dezenas de vezes por dia, desata a rosnar e ladrar alto e bom som, continuamente a tudo o que lhe passa à frente da casa não faz boa vizinhança…

Acho que frequentemente eles têm um problema de definição dos limites do território e entendem que o passeio e a rua em frente da casa estão incluídos. Se estiverem soltos e se passar em bicicleta, aí a coisa ainda é mais animada (felizmente há cada vez menos dessas situações).