Alguns cães, chamados “de guarda”, têm uma programação mental que os faz desatar a ladrar e a avisar cada vez que algo “suspeito” se aproxima a menos de algumas dezenas de metros do seu “território”.
Caso estejam num monte alentejano, onde passará alguém perto
uma vez por dia e o ladrar só chega ao “intruso” e aos donos, tudo bem… O
problema é quando existem dessas espécies em ambiente urbano, num jardim de
moradia ou mesmo no terraço de um apartamento que desatam a “avisar” cada vez
que passa outro cão, um gato atravessa a rua ou vêm uma pessoa que achem indevida.
Isto acontecendo várias vezes por hora e, ainda por cima,
despertando a solidariedade sonora dos restantes membros da espécie do bairro,
é uma praga. Talvez os donos estejam habituados e seja para eles tão natural
como ouvir o ronronar do frigorifico.
Tenho a sorte de ter um destes no 1º andar do prédio em
frente e outro na casa ao lado. Significa que se um deles estiver distraído e
não vir o intruso, o outro prontamente avisa e lá partem os dois em sonora investida
estereofónica, o tempo de a ameaça permanecer no campo de visão de um deles…
Não se lhes pode mudar o chip para uma versão mais urbana e
civilizada e com uma definição mais rigorosa do seu território? Ensina-se…?
2 comentários:
Sempre tive cães e presentemente tenho duas cadelas, por isso dispenso alarmes ou campainha. A frase de que o cão é o melhor amigo do homem é verdade absoluta.
Não sei qual o será o “chip” das suas guardiãs, nem o nível sonoro (nem a opinião dos vizinhos 😊), mas garanto-lhe que um latagão que dezenas de vezes por dia, desata a rosnar e ladrar alto e bom som, continuamente a tudo o que lhe passa à frente da casa não faz boa vizinhança…
Acho que frequentemente eles têm um problema de definição dos limites do território e entendem que o passeio e a rua em frente da casa estão incluídos. Se estiverem soltos e se passar em bicicleta, aí a coisa ainda é mais animada (felizmente há cada vez menos dessas situações).
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