11 dezembro 2024

CCB – Alguém me explica?

Em 2023, o então presidente do CCB, Elísio Summavielle, foi convidado por Pedro Adão e Silva, ministro da tutela, a contratar Aida Tavares, uma apoiante do PS e de António Costa, para a direção artística do centro, diretamente, sem concurso público. Pedido recusado por, no entender de Summavielle, a função já estar coberta.

Em finais desse ano Summavielle é empurrado para a saída e substituído por Francisca Carneiro Fernandes, que rapidamente contrata a tal Aida, licenciada em “Educação de Infância”… Duas diretoras artísticas existentes terão ficado sem funções e obrigadas a sair.

Agora, a nova ministra resolve exonerar Francisca e colocar novo diretor… Ai Jesus, é uma calamidade! Protestos de todos os quadrantes, nacionais e internacionais. Comunicado da comissão de trabalhadores, chocada. Convocatória da ministra ao Parlamento. Petição a circular somando mais de 2100 assinaturas. Que capacidade de mobilização!

Pedro A. Silva pedir um tacho para uma camarada partidária não escandaliza ninguém; o novo governo substituir quem andou a fazer fretes ao anterior, isso sim. Isso sim, é um atentado à meritocracia a justificar todas estas reações em cadeia… Ainda por cima, as loas à sua capacidade, competência e resultados, não parecem ter correspondência com a realidade dos factos que começam a vir a público.

Há aqui algo que me escapa.

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