Em 2023, o então presidente do CCB, Elísio Summavielle, foi convidado por Pedro Adão e Silva, ministro da tutela, a contratar Aida Tavares, uma apoiante do PS e de António Costa, para a direção artística do centro, diretamente, sem concurso público. Pedido recusado por, no entender de Summavielle, a função já estar coberta.
Em finais desse ano Summavielle é empurrado para a saída e substituído
por Francisca Carneiro Fernandes, que rapidamente contrata a tal Aida,
licenciada em “Educação de Infância”… Duas diretoras artísticas existentes terão
ficado sem funções e obrigadas a sair.
Agora, a nova ministra resolve exonerar Francisca e colocar
novo diretor… Ai Jesus, é uma calamidade! Protestos de todos os quadrantes, nacionais
e internacionais. Comunicado da comissão de trabalhadores, chocada. Convocatória
da ministra ao Parlamento. Petição a circular somando mais de 2100 assinaturas.
Que capacidade de mobilização!
Pedro A. Silva pedir um tacho para uma camarada partidária não
escandaliza ninguém; o novo governo substituir quem andou a fazer fretes ao
anterior, isso sim. Isso sim, é um atentado à meritocracia a justificar todas
estas reações em cadeia… Ainda por cima, as loas à sua capacidade, competência
e resultados, não parecem ter correspondência com a realidade dos factos que
começam a vir a público.
Há aqui algo que me escapa.
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