Soma e segue. Ou falta de competência, ou de empenho, ou de discernimento, ou de escrutínio, ou… mas... cada vez mais se confirma termos à nossa frente uma máquina de Estado cuja eficácia e excelência parece confinada à mui nobre atividade de cobrar impostos, além de gerir o dia a dia. Reformas, coisas pensadas a sério… mesmo um organismo privado que ousou fazer contas e apresentar umas questões sobre a sustentabilidade do sistema de pensões, foi chutado para canto pelo ministro da tutela. Tudo está bem até a inevitabilidade ou as redes sociais obrigarem a fazer qualquer coisa.
A reação do governo à greve dos motoristas de matérias perigosas, não materiais, informem lá o Ministro que quis falar e se enganou várias vezes no nome, foi mais um exemplo de ir comprar as trancas depois de a casa estar arrombada. Está bem que não morreu ninguém, nenhuma ambulância ficou parada na estrada com um ferido grave, como também no caso do helicóptero do Inem despenhado em Valongo, não morreu mais ninguém, mas já houve tragédias a sério e a sensação e o amargo na boca têm o mesmo sabor: em cima do joelho e atrás do prejuízo.
Fica, e só como exemplo, o anedótico da forma como foram decretados os serviços mínimos para o abastecimento de combustíveis: 40% para a grande Lisboa e o grande Porto. Em primeiro lugar, como depois se corrigiu, 40% não é suficientemente específico. Seria necessário definir, de preferência estar pré-defiido, os pontos específicos e as regras de acesso, restrições e prioridades. Depois a limitação às duas grandes metrópoles diz muito sobre o conceito de “país” que vai naquelas mentes.
Que tudo corra bem, já que cada vez que algo corre mal ficamos entre a tragédia e o caricato.
A reação do governo à greve dos motoristas de matérias perigosas, não materiais, informem lá o Ministro que quis falar e se enganou várias vezes no nome, foi mais um exemplo de ir comprar as trancas depois de a casa estar arrombada. Está bem que não morreu ninguém, nenhuma ambulância ficou parada na estrada com um ferido grave, como também no caso do helicóptero do Inem despenhado em Valongo, não morreu mais ninguém, mas já houve tragédias a sério e a sensação e o amargo na boca têm o mesmo sabor: em cima do joelho e atrás do prejuízo.
Fica, e só como exemplo, o anedótico da forma como foram decretados os serviços mínimos para o abastecimento de combustíveis: 40% para a grande Lisboa e o grande Porto. Em primeiro lugar, como depois se corrigiu, 40% não é suficientemente específico. Seria necessário definir, de preferência estar pré-defiido, os pontos específicos e as regras de acesso, restrições e prioridades. Depois a limitação às duas grandes metrópoles diz muito sobre o conceito de “país” que vai naquelas mentes.
Que tudo corra bem, já que cada vez que algo corre mal ficamos entre a tragédia e o caricato.
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