Imaginem que o Joãozinho, ao ser recriminado por ter jogado à bola de forma imprudente em local pouco apropriado e de ter partido alguns vidros, tem como resposta: o ano passado o mano fez igual e até hoje ninguém me disse que era proibido jogar ali à bola. Obviamente que o mano o ter feito, com maior ou menor frequência ou antiguidade, em nada altera a responsabilidade do Joãozinho, assim como a prudência e a razoabilidade não se decretam exaustivamente, são princípios.
Isto vem a propósito das nomeações familiares no Estado e das respostas/desculpas que vamos ouvindo. Os outros também o fizeram no passado… Não entendem que não está em causa um ajuste de contas entre partidos, mas sim responder ao país, que exige e merece decência? Acrescentam que, pelo menos até hoje, não era proibido… Venha lá uma nova lei e só daí para a frente se poderá condenar. Para lá da dificuldade em legislar clara, justa e eficazmente neste domínio, tudo o que não for decretado proibido é automaticamente permitido? Não há princípios nem ética, especialmente para quem deveria ser exemplar nesse domínio?
Mais do que o mal original, é chocante esta reação desculpabilizadora. Ou são de discernimento muito limitado ou imaginam que nós o seremos …
Isto vem a propósito das nomeações familiares no Estado e das respostas/desculpas que vamos ouvindo. Os outros também o fizeram no passado… Não entendem que não está em causa um ajuste de contas entre partidos, mas sim responder ao país, que exige e merece decência? Acrescentam que, pelo menos até hoje, não era proibido… Venha lá uma nova lei e só daí para a frente se poderá condenar. Para lá da dificuldade em legislar clara, justa e eficazmente neste domínio, tudo o que não for decretado proibido é automaticamente permitido? Não há princípios nem ética, especialmente para quem deveria ser exemplar nesse domínio?
Mais do que o mal original, é chocante esta reação desculpabilizadora. Ou são de discernimento muito limitado ou imaginam que nós o seremos …
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