Alguém, não importa quem, podia ser o Papa Francisco, Vladimir Putin, Jean Marie Le Pen, ou o Sr Silva quando comprava cigarros na tabacaria, declarou publicamente considerar as operações cirúrgicas de mudança sexo de “uma inaudita brutalidade”. Manifestou a sua opinião sobre o assunto e… cortar cordas vocais, extrair testículos ou retalhar um pénis não são coisas propriamente ao mesmo nível de mudar a cor do cabelo.
Outro alguém achou que essas afirmações constituem crime e apresentou queixa no Ministério Público, invocando, com uma boa dose de distorcida amplificação que “a sua mensagem é susceptível de favorecer a prática de atos de violência homofóbica e transfóbica”. Entendo que num Estado de Direito apresentar uma queixa é um direito que assiste a qualquer um. Alguém decidirá em seguida se o assunto avança ou não.
Importa neste momento precisar que quem apresentou queixa foi um organismo público, governamental, a CIG. A seguir, importa acrescentar duas coisas. A primeira é que as questões relativas à igualdade de género em Portugal devem estar num nível de excelência assaz elevado, para a referida comissão não ter nada mais prioritário a tratar; a segunda é, meus senhores, qual o vosso modelo de sociedade e de pluralismo da mesma? Pode-se achar, e até legislar, que um galanteio é crime, mas alguém considerar ser brutal cortar à faca órgãos sexuais já é assunto de polícia?
Se o objetivo é conseguir maior tolerância e aceitação na sociedade em geral para estas situações e opções, atitudes absurdas como uma acusação ridícula assim, terão efeito contrário – o chamado tiro no pé.
Por último, é de assinalar que de acordo com a ciência, que desesperadamente também tenta fazer ver aos criacionistas que o mundo não foi criado assim tal qual em sete dias por nenhuma divindade, existem efetivamente dois e apenas dois sexos, geneticamente diferenciados. Não tendo nada contra preferências afetivas e estilos de vida que cada um queira assumir, recordo que a existência da espécie humana depende da realização de atos sexuais entre homem e mulher.
Outro alguém achou que essas afirmações constituem crime e apresentou queixa no Ministério Público, invocando, com uma boa dose de distorcida amplificação que “a sua mensagem é susceptível de favorecer a prática de atos de violência homofóbica e transfóbica”. Entendo que num Estado de Direito apresentar uma queixa é um direito que assiste a qualquer um. Alguém decidirá em seguida se o assunto avança ou não.
Importa neste momento precisar que quem apresentou queixa foi um organismo público, governamental, a CIG. A seguir, importa acrescentar duas coisas. A primeira é que as questões relativas à igualdade de género em Portugal devem estar num nível de excelência assaz elevado, para a referida comissão não ter nada mais prioritário a tratar; a segunda é, meus senhores, qual o vosso modelo de sociedade e de pluralismo da mesma? Pode-se achar, e até legislar, que um galanteio é crime, mas alguém considerar ser brutal cortar à faca órgãos sexuais já é assunto de polícia?
Se o objetivo é conseguir maior tolerância e aceitação na sociedade em geral para estas situações e opções, atitudes absurdas como uma acusação ridícula assim, terão efeito contrário – o chamado tiro no pé.
Por último, é de assinalar que de acordo com a ciência, que desesperadamente também tenta fazer ver aos criacionistas que o mundo não foi criado assim tal qual em sete dias por nenhuma divindade, existem efetivamente dois e apenas dois sexos, geneticamente diferenciados. Não tendo nada contra preferências afetivas e estilos de vida que cada um queira assumir, recordo que a existência da espécie humana depende da realização de atos sexuais entre homem e mulher.
Sem comentários:
Enviar um comentário